Com a fusão entre a Chevron e a Hess concluída, as duas empresas avançam agora com operações integradas, prevendo uma transição rápida e eficiente.
Quando duas organizações se unem, o objetivo é não apenas crescer em dimensão, mas também melhorar em qualidade e capacidades. Com a Hess a juntar-se à Chevron, a empresa passa a beneficiar de um total combinado de 240 anos de experiência no setor energético.
A fusão amplia significativamente a base de recursos da Chevron, reforçando a sua capacidade de contribuir para satisfazer a crescente procura global de energia.
Eis as quatro regiões onde esta fusão terá maior impacto:
Guyana: um recurso offshore de classe mundial
O Bloco Stabroek, localizado no Oceano Atlântico ao largo da costa da Guiana, é considerado uma das principais descobertas de petróleo do século XXI. Produz um crude altamente valorizado e de refinação económica. A Chevron detém 30% de participação neste bloco, que possui mais de 11 mil milhões de barris equivalentes de petróleo (BOE) de recursos recuperáveis já descobertos.
Bakken: expansão do xisto nos EUA
Nos Estados Unidos, a Hess tem uma presença consolidada na Bacia de Williston, no Dakota do Norte, que alberga a Formação Bakken, uma das principais fontes de produção de petróleo de xisto do país. Com esta aquisição, a Chevron reforça a sua posição nos recursos de xisto e tight, somando agora mais de 2,5 milhões de acres líquidos nos EUA, incluindo as bacias do Permiano e DJ, onde também é operadora líder.
Golfo do México: maior área de concessões offshore
O Golfo do México é outra região estratégica para a Chevron. Além do acesso a rotas globais de transporte marítimo, está próximo da Costa do Golfo dos EUA, um dos maiores mercados energéticos mundiais. Antes da fusão, Chevron e Hess já eram parceiras em projetos de águas profundas na região. Agora, com a integração, a Chevron torna-se a maior detentora de concessões no Golfo, consolidando a sua liderança offshore.
Sudeste Asiático: reforço de presença energética
A Hess traz também ativos de gás natural no Sudeste Asiático, incluindo a Malásia, onde a Chevron opera desde a década de 1930 através da marca Caltex, com importação e distribuição de combustíveis. Na Tailândia, a Chevron tem explorado e produzido petróleo e gás desde os anos 1960, mantendo-se como operador chave no setor energético tailandês.
O futuro após a fusão
Com a fusão finalizada, a Chevron está focada em integrar as operações de forma eficiente, ao mesmo tempo que constrói sobre o legado da Hess nas regiões onde esta estava presente. O objetivo passa por garantir uma transição sem falhas e manter o compromisso com operações seguras, responsáveis e sustentáveis.
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