ICNAS Ambiciona Ser Unidade de Ensino

Press Release: Durante a celebração do aniversário, foi também lançada a segunda edição do “Prémio JJ Pedroso de Lima”, com candidaturas abertas entre 1 de maio e 30 de junho.

O Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de Coimbra (UC) juntou várias dezenas de pessoas nas suas instalações para comemorar o 16.º aniversário, no dia 24 de abril.

“O ICNAS não tinha o sucesso que tem se não estivesse alicerçado em duas instituições com o peso que tem a Faculdade de Farmácia e a Faculdade de Medicina” da UC, começou por dizer o seu Diretor, Antero Abrunhosa.

Com cerca de 120 pessoas, sendo mais de 40 alunos de doutoramento, o responsável não esconde a ambição de “um dia vir a ser uma unidade de ensino”.

Durante a cerimónia, todos os intervenientes fizeram questão de relembrar a importância e o legado do Professor João José Pedroso de Lima, tendo sido lançada a segunda edição do “Prémio JJ Pedroso de Lima”, com candidaturas abertas entre 1 de maio e 30 de junho.

Lançado no ano passado, o prémio, no valor de 10 mil euros, constitui uma homenagem ao “eminente físico e professor catedrático da Universidade de Coimbra” João José Pedroso de Lima, distinguindo “estudantes, professores ou investigadores com formação de base nas áreas das ciências fundamentais e da engenharia” que se notabilizem “com projetos relevantes na área das ciências nucleares aplicadas à saúde”. O Reitor da UC, Amílcar Falcão, afirmou que o prémio é “mais do que justo”, esperando que continue, enquanto “homenagem perpétua”.

A vencedora da 1.ª edição do “Prémio JJ Pedroso de Lima”, Alexandra Fonseca, quis “passar o testemunho de quem vive nesta casa mais recentemente”, frisando que há “confiança para se errar e poder fazer e refazer”. Alexandra Fonseca acrescentou que o “ICNAS é fruto de uma visão que não se esgota num futuro próximo”, tendo “consciência que contribuímos para algo maior do que nós”.

Durante o evento, Antero Abrunhosa assinalou vários feitos recentes do ICNAS no último ano, tais como, um simpósio europeu, com o desafio de ter “um evento internacional organizado pela equipa todos os anos”, o que permite “colocar Coimbra no mapa”. O responsável destacou também a avaliação “Excelente” dada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia ao Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do ICNAS com uma nota de cinco em cinco, e ainda a Escola de Verão do CIBIT, um “evento tão bem sucedido que à meia noite tivemos de espantar as pessoas”.

O Reitor da UC, Amílcar Falcão, aproveitou o momento para revisitar um marco na história do ICNAS, que conseguiu ter uma página na farmacopeia europeia, que é o conjunto de normas oficiais para as substâncias farmacêuticas e medicamentos. “Nós, o ICNAS, mexemos na farmacopeia europeia”, com a “produção do Gálio-68 que está patenteada” e “é um orgulho imenso”. O Gálio-68 é um radionuclídeo utilizado no diagnóstico do cancro, com maior rendimento, baixo custo e menores resíduos. Em jeito de conclusão, o Reitor afiançou que o “ICNAS continuará a crescer e a ter futuro”.

A sessão comemorativa contou ainda com as intervenções da Subdiretora do ICNAS, Maria João Vidigal, do investigador do ICNAS, Francisco Alves, e do professor João Pedroso Lima, familiar de João José Pedroso de Lima.

Mais informações sobre o ICNAS e sobre a 2.ª edição do “Prémio JJ Pedroso de Lima” em www.uc.pt/icnas.

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