90 Anos do Opel Olympia: Pioneiro da Produção Automóvel Moderna

Press Release: Desportivos e elegantes, ultramodernos e com tecnologias de topo, como a iluminação adaptativa Intelli-Lux Pixel: o Opel Astra e o Astra Sports Tourer são a solução certa para praticamente todas as necessidades. Este facto é também assegurado pela extensa gama de motorizações oferecida para os bestsellers da classe dos automóveis compactos. A mais recente geração do Astra está disponível com propulsão elétrica a bateria, como um híbrido plug-in, como um híbrido com tecnologia de 48 volts e com um motor de combustão altamente eficiente.

Um modelo especial da Opel é em grande parte responsável pelo facto de, no presente, ser dado como adquirido uma tal variedade de modelos e variantes de veículos modernos e acessíveis: o Opel “Type Olympia” de 1935. Foi quem, há 90 anos, lançou as bases para uma produção automóvel moderna e económica em termos de tempo e de custos. O Opel Olympia foi o primeiro automóvel alemão produzido em massa com uma carroçaria autoportante totalmente em aço. Com isso permitiu a introdução do chamado “casamento” na produção, um conceito que escreveria a história tecnológica e continuaria a moldar o futuro da produção automóvel em série até aos dias de hoje.

Revolucionário: Máximo desempenho de condução e economia graças ao novo design

O ano de 1935 arrancou com um grande impacto para o mundo automóvel: a Opel apresentou o “Type Olympia” de 1,3 litros, no Salão Automóvel de Berlim. O modelo inovador entraria em produção em série em abril, começando por ser uma berlina descapotável, sendo que, pouco depois, foi também produzido com um tejadilho fechado em chapa.

O que é extraordinário no Olympia não é apenas o facto de se ter tornado o primeiro automóvel a atravessar o Oceano Atlântico até à América do Sul por via aérea. Foi também o primeiro veículo produzido em massa na Alemanha com uma carroçaria autoportante totalmente em aço, para a qual a Opel recebeu uma patente. Em sentido figurado, a carroçaria e o chassis eram fundidos numa estrutura autoportante, como os elementos de um avião. Este conceito técnico marcou uma rutura com as técnicas de construção convencionais na produção automóvel da altura.

As suas vantagens, no que foi revolucionário na época e que hoje é considerado um dado adquirido, são múltiplas. O esqueleto metálico da carroçaria autoportante é constituído por vigas perfiladas, ligadas entre si como na construção de aviões, o que resulta num peso inferior. Com um peso em ordem de marcha de apenas 835 quilogramas, o Olympia pesava menos 135 quilogramas do que o seu antecessor baseado num chassis perfilado com o mesmo motor. O resultado é um aumento do desempenho de condução com o mesmo motor, bem como uma redução dos consumos de combustível.

Tudo isto fez do Olympia não só a berlina de produção mais económica da sua classe de performance na altura, mas também a mais rápida. O motor de 1,3 litros, inicialmente com 18 kW (24 cv), acelerava-o até uma velocidade máxima de 95 km/h, numa proposta que fazia uma média de 9,5 litros de gasolina por cada 100 quilómetros percorridos.

Mas o então novo automóvel oferecia outras inovações: com uma distância ao solo praticamente inalterada, o seu centro de gravidade era cerca de 15 centímetros mais baixo do que o anterior Opel 1.3 litros. A confortável suspensão sincronizada da Opel também assegurava caraterísticas de condução estáveis e seguras. O fabricante sediado em Rüsselsheim descreveu o resultado de todas estas medidas da seguinte forma: "Mesmo a alta velocidade é possível fazer as curvas, o Olympia é à prova de curvas”.

Com uma distância entre eixos de 2,37 metros e um comprimento total de apenas 3,95 metros, o Olympia era também muito manobrável. Os elevados padrões que a Opel tinha estabelecido para o modelo foram também confirmados pelas revistas especializadas. A revista “Motor und Sport” escreveu: “O desempenho de condução é impressionante para um automóvel de 1,3 litros e permite ao condutor atingir médias de viagem muito respeitáveis”.

Impressionante por dentro e por fora: O novo design proporciona mais segurança e conforto

No entanto, não foi apenas o desempenho exemplar e a aderência à estrada que fizeram do Olympia o automóvel de viagem perfeito dos anos 30; o seu interior também impressionou pelas suas qualidades práticas e orientadas para o conforto. "Os bancos estofados são revestidos a veludo, os encostos dos bancos dianteiros podem ser rebatidos para a frente, os bancos traseiros têm dimensões tão favoráveis em termos de largura e profundidade que se tem total liberdade de movimentos e não se sente qualquer tensão na condução”, lê-se na descrição contemporânea.

A conceção da carroçaria autoportante também aumentou a segurança dos passageiros: o tejadilho era feito de uma única peça de aço e conferia ao automóvel uma estabilidade adicional. Na zona do perfil dianteiro em forma de forquilha, um ponto de rutura pré-determinado absorvia uma parte da energia de impacto em caso de colisão. Estavam assim criados os precursores de uma célula de passageiros rígida e de uma zona de deformação. O novo modelo também foi desenhado de forma elegante, com o o Olympiaa estrear a integração dos faróis na carroçaria.

Olympia como pioneiro: O início da produção automóvel moderna

No entanto, a carroçaria autoportante totalmente em aço não só tornou o automóvel mais leve, mais seguro e mais confortável, como também permitiu a produção moderna de veículos em grandes séries, o que se tornou padrão em todas as fábricas de automóveis do mundo nas décadas seguintes: nasceu o chamado “casamento” entre carroçaria e motores. Este método de produção, que também foi patenteado na altura, fez a sua estreia há 90 anos: pela primeira vez, os eixos e motores completamente pré-montados já não eram aparafusados nos chassis não montados, mas sim levantados para dentro das carroçarias, que eram trazidas de cima em correntes transportadoras, utilizando mesas elevatórias hidráulicas. Todo o processo de produção era mais rápido e mais eficiente, vantagens económicas que também eram transmitidas aos clientes através de preços acessíveis. A berlina Olympia de duas portas e a berlina Cabriolet de duas portas estavam disponíveis a partir de 2.500 marcos alemães, o que representava uma redução de 350 marcos alemães em relação ao modelo anterior, de 1,3 litros.

Para além do feito de ter revolucionado o design dos veículos e o processo de produção com o Olympia, a Opel tinha outro motivo para celebrar em 1935: a marca foi o primeiro fabricante de automóveis alemão a ultrapassar a fasquia dos 100.000 veículos em produção anual.

Encenação espetacular: Opel Olympia no ar e no cinema

A Opel sabia como encenar o Olympia de forma adequada. Em 1936, tornou-o no primeiro automóvel a subir literalmente aos céus. Na barriga do famoso dirigível LZ 129 Hindenburg, a unidade número 500.000 desde o início da produção automóvel da Opel flutuou até ao Rio de Janeiro. Após apenas três dias no ar e 10.000 quilómetros percorridos, o Hindenburg aterrou na metrópole sul-americana com o Olympia a bordo. Os entusiastas brasileiros festejaram a chegada e acompanharam o passeio do Olympia pelas ruas da capital brasileira dando-lhe enormes aplausos. Um Opel Olympia viajou assim mais alto e mais longe do que qualquer outro automóvel alguma vez tinha feito.

Onze anos mais tarde, o Olympia tornar-se-ia, também, um protagonista extraordinário em todos os aspetos. No filme alemão “In jenen Tagen” (“Naqueles Dias”) de 1947, a história da última década foi contada simbolicamente a partir da perspetiva do Opel Olympia e das suas muitas experiências. O automóvel tornou-se assim “a personagem” central do filme. O estilo narrativo não convencional foi convincente, tendo o filme sido, posteriormente, incluído no ensino escolar através das autoridades mediáticas estatais.

Entretanto, a história de sucesso do Olympia continuaria inabalável: as gerações seguintes de modelos Opel continuaram a ostentar a denominação Olympia até ao início da década de 1970, refletindo a engenharia inovadora, a qualidade e a fiabilidade. As mesmas virtudes foram incorporadas durante muitas décadas até aos dias de hoje pelos bestsellers da classe dos compactos, em constante evolução, da Opel, primeiro através do modelo Kadett, seguindo-se o Astra, agora nas suas ultramodernas versões.

Sobre a Opel

A Opel é um dos maiores fabricantes europeus de automóveis e líder na redução de emissões de CO2 graças à extensa ofensiva de eletrificação dos seus produtos. A empresa foi fundada por Adam Opel em Rüsselsheim, na Alemanha, em 1862 e iniciou a produção de automóveis em 1899. A Opel faz parte do grupo Stellantis NV, um líder mundial criado para a nova era de mobilidade sustentável. Com a marca-irmã da Opel, a britânica Vauxhall, a empresa tem representação em mais de 60 países em todo o mundo, alargando a sua entrada a novos mercados internacionais. A Opel está atualmente a implementar a sua estratégia de eletrificação no sentido de garantir sucesso sustentado e assegurar que vai ao encontro das exigências dos consumidores face ao futuro da mobilidade. Presentemente, todos os modelos Opel contam nas suas gamas com uma versão eletrificada.  

Mais informações aqui.