Press Release: Relatório da Check Point Research Revela Média de Quase 2.000 Ciberataques Semanais por Organização em Agosto.
África lidera como a região mais atacada, com 3.239 ataques semanais por organização, e o setor da Educação mantém-se como o mais visado, com 4.178 incidentes por semana. Portugal continua no top3 dos países europeus mais afetados.
A Check Point Research (CPR), equipa de investigadores da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), pioneira e líder mundial em soluções de cibersegurança, divulgou hoje o seu Relatório Global de Inteligência de Ameaças referente a agosto de 2025. O estudo revela que as organizações enfrentaram, em média, 1.994 ciberataques semanais ao longo do mês. Embora isto represente uma ligeira descida de 1% face a julho, os dados refletem um aumento de 10% em relação ao ano anterior, reforçando que o panorama global de ciberameaças se mantém em níveis historicamente elevados.
Alvos: quem e onde?
O setor da Educação voltou a destacar-se como o mais atacado a nível global, com uma média de 4.178 ataques semanais por organização (+13% YoY). Este número reflete a crescente digitalização do setor, que alarga a superfície de ataque, bem como a fragilidade dos recursos de segurança, frequentemente subfinanciados, tornando-o um alvo fácil para cibercriminosos.
O setor das Telecomunicações sofreu 2.992 ataques semanais (+28% YoY), confirmando o seu papel como infraestrutura crítica e ponto de entrada para outros alvos a jusante. As instituições governamentais registaram 2.634 ataques semanais (+3% YoY), enquanto o setor da Agricultura apresentou o crescimento anual mais dramático: +101%, com 1.667 ataques semanais, devido à crescente dependência tecnológica (sensores IoT e drones), que o torna especialmente vulnerável.
Regionalmente, África registou o maior volume médio de ataques, com 3.239 por semana (-3% YoY), seguida da Ásia-Pacífico (2.877, +2% YoY) e da América Latina (2.865, +6% YoY). Na Europa, os ataques subiram 13% YoY, totalizando 1.685 por semana, enquanto a América do Norte registou um aumento de 20% YoY para 1.480 ataques semanais, impulsionado pelo aumento do ransomware — com os EUA a representarem 54% de todos os casos a nível mundial.
Situação Nacional
Em Portugal os números são preocupantes, ao serem registados 2061 ataques semanais por organização, o que coloca o nosso país na terceira posição do país europeu mais afetado, atrás da Itália (2221 ataques) e da República Checa (2180 ataques). Em termos de variação anual, registou-se um crescimento de 5% face ao mesmo período em 2024, sendo este um dos crescimentos mais baixos no território europeu.
Quanto aos setores mais afetados em Portugal, a liderança continua a ser o das telecomunicações, sendo este seguido pelas instituições públicas e serviços financeiros.
Ransomware em escalada
O ransomware manteve-se como uma das ameaças mais disruptivas, com 531 incidentes reportados publicamente em agosto, o que representa um aumento anual de 14%. A América do Norte foi a região mais afetada, com 57% dos casos reportados, seguida pela Europa, com 24%. Os setores mais atingidos foram a indústria transformadora (13,6%), serviços empresariais (11,9%) e construção & engenharia (10,4%). No entanto, outras áreas como saúde, bens de consumo e serviços financeiros também foram severamente impactadas.
Entre os grupos de ransomware mais ativos destacaram-se:
- Qilin (16%) – Anteriormente conhecida como Agenda, expandiu-se agressivamente desde março de 2025, com encriptador em Rust e infraestrutura RaaS melhorada.
- Akira (8%) – Focado em serviços empresariais e indústria transformadora, utiliza encriptador em Rust direcionado a sistemas ESXi, com controlos avançados em tempo real.
- Inc. Ransom (6%) – Incidiu sobretudo em saúde e educação, representando risco acrescido para serviços essenciais.
As conclusões são extraídas da plataforma ThreatCloud AI, que analisa diariamente milhões de indicadores de compromisso (IoCs). Alimentada por mais de 50 motores baseados em inteligência artificial e por dados de mais de 150.000 redes e milhões de endpoints, oferece uma das visões mais abrangentes e em tempo real do panorama global de ameaças.
“Os dados de agosto deixam uma coisa clara: os ciberataques estão a intensificar-se tanto em volume como em impacto. Educação, telecomunicações e agricultura são setores essenciais — e é precisamente por isso que estão a ser visados: porque a disrupção aqui gera o maior impacto.” — Omer Dembinsky, Data Research Manager da Check Point Research.
“Com o ransomware em ascensão e a Inteligência Artificial a acelerar a velocidade dos ataques, a única abordagem sustentável é uma estratégia prevention-first, apoiada por IA. As organizações devem evoluir da deteção para a prevenção em tempo real, protegendo redes, cloud, endpoints e identidades de forma integrada. Só assim será possível construir resiliência e proteger serviços críticos contra adversários cibernéticos implacáveis.”
Para mais informações e consulta do relatório completo de agosto de 2025, visite o Blog da Check Point.
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Sobre a Check Point Software Technologies Ltd.
A Check Point Software Technologies Ltd. (www.checkpoint.com) é um fornecedor líder de plataformas de cibersegurança alimentadas por IA e fornecidas na cloud, protegendo mais de 100.000 organizações em todo o mundo. A Check Point aproveita o poder da IA em todo o lado para melhorar a eficiência e a precisão da cibersegurança através da sua Plataforma Infinity, com taxas de captura líderes na indústria, permitindo uma antecipação proativa de ameaças e tempos de resposta mais inteligentes e rápidos. A plataforma abrangente inclui tecnologias fornecidas pela cloud que consistem em Check Point Harmony para proteger o espaço de trabalho, Check Point CloudGuard para proteger a cloud, Check Point Quantum para proteger a rede e Check Point Infinity Core Services para operações e serviços de segurança colaborativos.
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