Até há pouco tempo, Trump e Elon Musk pareciam o casal perfeito de Hollywood: ele, o magnata cheio de tweets apaixonados; ele, o visionário excêntrico que gosta de foguetes e carros eléctricos. Pareciam aqueles namorados que discutem sobre quem vai lavar a loiça, mas no fundo estão super colados — sempre a falar, sempre a mostrar que se admiram (mesmo que de vez em quando um dê uma bicada).
Mas, de repente, pum! Aquele silêncio gelado no ar. O Elon começa a criticar publicamente o "plano de voo fiscal" do Trump — que é como dizer que a sobremesa favorita do outro está intragável. E Trump, coitado, não se ficou: ameaçou cortar o fornecimento do “Netflix” da Tesla e da SpaceX, ou seja, mandar os foguetões dele para o espaço sem bilhete de volta.
Agora estão tipo aquele casal que já não troca mensagens a dizer “bom dia, meu amor”, mas sim “quem és tu para falares do meu corte de cabelo?”. Musk anda a inventar um partido novo para fugir da discussão, e Trump ameaça banir a rede social do Elon — um pouco como desligar a TV no meio da novela para que o outro não veja o final.
No fundo, parece um daqueles dramas em que ambos querem ganhar, mas ninguém se lembra do motivo pelo qual começaram a namorar — ou pelo menos a tentar trabalhar juntos. Resta-nos ver se eles voltam a juntar as peças, ou se este namoro vai acabar com o Elon a lançar foguetões e o Trump a twittar sobre isso, cada um para seu lado, com um coração partido e muitos “unfollows”.
O povo adora telenovelas e dramas e, pela nossa visão, esta acabou agora de começar... Cá estaremos para os acompanhar.