Press Release. Na véspera da cimeira da NATO nos Países Baixos, grupo pró-Rússia Noname057(16) intensifica os ciberataques à infraestrutura digital da NATO.
A poucas horas da cimeira da NATO em Haia, os Países Baixos voltam a ser alvo de uma vaga de ataques cibernéticos com origem atribuída a grupos pró-Rússia. A Check Point Research (CPR), equipa de investigadores da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), pioneira e líder mundial em soluções de cibersegurança, identificou nova atividade do grupo Noname057(16), que reivindica ofensivas de DDoS contra o gabinete da NATO nos Países Baixos e portais digitais ligados à autarquia da cidade de Haia.
A ofensiva ocorre numa altura de atenção geopolítica máxima e confirma um padrão de desestabilização digital recorrente em eventos estratégicos para o bloco ocidental. Segundo os investigadores da Check Point®, estes ataques visam minar a perceção de segurança e a coesão entre os aliados, utilizando a disrupção como arma política e mediática.
“Este é um alerta claro: estamos a assistir a uma ofensiva coordenada de grupos alinhados com a Rússia, visando um país aliado da NATO, precisamente na véspera de uma cimeira de enorme simbolismo. Os ataques DDoS podem parecer superficiais, mas têm como objetivo amplificar mensagens de instabilidade e expor vulnerabilidades nas infraestruturas digitais”, alerta Zahier Madhar, Enterprise Architect e Evangelista da Check Point Software.
Indícios precoces e risco de escalada
O grupo Noname057(16), com histórico de ataques em momentos politicamente sensíveis, terá utilizado técnicas volumétricas de DDoS, bloqueando pontos de acesso e degradando o desempenho de serviços online. Estas ações, de acordo com a CPR, poderão ser apenas o início de uma operação mais alargada.
Os alvos referidos incluem infraestruturas de coordenação ligadas à NATO nos Países Baixos e serviços públicos da cidade anfitriã da cimeira. A CPR alerta ainda que este tipo de ataques — apesar de não comprometerem diretamente dados — representa uma ameaça estratégica ao visarem a confiança institucional e a preparação de eventos de alto nível.
Uma ameaça que exige resposta à altura
Nos últimos meses, a Check Point tem vindo a registar um aumento da atividade de grupos como a Holy League — coligação que inclui a Noname057(16), KillNet e UserSec — cujos objetivos são abertamente políticos e antiocidentais. Estes grupos recorrem a DDoS, campanhas de desinformação e operações psicológicas para interferir na coesão democrática.
“A NATO é hoje mais do que uma aliança militar. É também um símbolo da ordem democrática internacional. Atacá-la digitalmente, mesmo que de forma indireta, é um gesto deliberado com objetivos geopolíticos claros”, acrescenta Kilian Klein, Country Manager da Check Point nos Países Baixos.
Reforçar a resiliência digital
A Check Point alerta todas as entidades envolvidas na organização e cobertura da cimeira para reverem os seus protocolos de ciberdefesa, com especial atenção à mitigação de DDoS e monitorização de anomalias. A proteção de infraestruturas digitais é hoje inseparável da segurança diplomática e política.
“Estas ações servem para testar limites. Cada ataque, por mais simbólico, é também uma oportunidade para avaliar a nossa preparação e reforçar a resiliência”, conclui Zahier Madhar.
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Sobre a Check Point Software Technologies Ltd.
A Check Point Software Technologies Ltd. (www.checkpoint.com) é um fornecedor líder de plataformas de cibersegurança alimentadas por IA e fornecidas na cloud, protegendo mais de 100.000 organizações em todo o mundo. A Check Point aproveita o poder da IA em todo o lado para melhorar a eficiência e a precisão da cibersegurança através da sua Plataforma Infinity, com taxas de captura líderes na indústria, permitindo uma antecipação proativa de ameaças e tempos de resposta mais inteligentes e rápidos. A plataforma abrangente inclui tecnologias fornecidas pela cloud que consistem em Check Point Harmony para proteger o espaço de trabalho, Check Point CloudGuard para proteger a cloud, Check Point Quantum para proteger a rede e Check Point Infinity Core Services para operações e serviços de segurança colaborativos.
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