Pesquisadores das universidades Johns Hopkins e Stanford desenvolveram um modelo de aprendizagem para robôs cirúrgicos, onde as máquinas são capazes de aprender técnicas ao observar vídeos de cirurgias realizadas por braços robóticos controlados por humanos. Este método inovador elimina a necessidade de programar cada movimento e permite que os robôs desempenhem funções como dar pontos e corrigir erros, como apanhar agulhas caídas. A autonomia desses sistemas está a transformar a medicina moderna, com mais de 876.000 cirurgias assistidas por robôs realizadas em 2020, destacando o avanço da precisão e segurança nos procedimentos.
A nova tecnologia está ainda em fase experimental, com testes realizados em cadáveres animais, mas promete revolucionar as futuras práticas cirúrgicas, aumentando a precisão e reduzindo erros humanos. Este avanço ocorre num contexto onde a robótica médica já tem mostrado sucesso, com robôs a realizarem operações em áreas de difícil acesso ao corpo humano.