Imagem: Magda Ehlers na Pexels.
A União Europeia (UE) anunciou um plano para eliminar gradualmente as caldeiras a combustíveis fósseis em todas as residências até 2040. Este acordo, alcançado entre o Parlamento Europeu e o Conselho, visa reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa e o consumo de energia no setor da construção, com o objetivo de atingir a neutralidade climática até 2050.
Principais medidas do plano:
- Edifícios novos com emissões nulas: A partir de 2030, todos os novos edifícios deverão ser "de zero emissões", promovendo a utilização de fontes de energia renováveis, como a solar.
- Renovação de edifícios existentes: Os Estados-Membros deverão renovar 16% dos edifícios menos eficientes até 2030 e 26% até 2033, visando melhorar a eficiência energética e reduzir o consumo.
- Eliminação de caldeiras a combustíveis fósseis: A partir de 2025, será proibida a concessão de subsídios a caldeiras autónomas de combustíveis fósseis. Os incentivos financeiros continuarão a existir para sistemas de aquecimento híbridos, como os que combinam uma caldeira com uma instalação solar térmica ou uma bomba de calor.
- Exceções: Edifícios agrícolas, patrimoniais e outros com mérito arquitetónico ou histórico poderão ser isentos das novas regras.
Este plano visa não apenas reduzir as emissões de CO₂ do setor da construção, responsável por uma parcela significativa das emissões na Europa, mas também combater a pobreza energética, proporcionando soluções mais eficientes e acessíveis para os cidadãos.
A proposta ainda necessita de aprovação formal pelo Parlamento e Conselho da UE para se tornar lei. Uma vez implementada, espera-se que contribua significativamente para os objetivos climáticos da União Europeia.
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